• Que seja eterno enquanto dure – e  enquanto exista amor
  • Que seja eterno enquanto dure – e


    enquanto exista amor


    Muitas vezes prolongamos relacionamentos, fadados a dar errado, pelo simples fato de acharmos que aquela é nossa alma gêmea, nossa metade, nossa única chance. Tememos o julgamento das outras pessoas e até mesmo a atualização do status nas redes sociais.

    Romper um relacionamento de anos, com histórias felizes (e tristes), não fácil para ninguém. Muitas vezes estamos tão envolvidos com tudo aquilo, que mesmo que não nos faça mais tão bem, ainda é o que reconhecemos como nossa vida, como nosso. É o famoso: “Ruim com, pior sem.” Nessa hora, é até difícil entender que o valor dos relacionamentos não é medido pelo tempo, ou pela quantidade de aniversários. Nenhuma experiência deve ser desprezada ou levada como única.

    Esse negócio de alma gêmea, de escrito nas estrelas, destino certo e outras tantas histórias, que ficam lindas em novelas e filmes, infelizmente não faz muito sentido na vida real, quando não existe mais contraparte ou amor suficiente que o sustente. Lutar e insistir em um amor que não existe mais, ou que não seja recíproco, só posterga o sofrimento e torna a vida a dois ainda mais difícil.

    Relacionamento só vale a pena quando há parceria e boa vontade das duas partes, longo então, demanda mais boa vontade ainda! Quando os objetivos são comuns e os sonhos compartilhados. A teoria dos opostos que se atraem só funciona na Física. Quando o assunto é relacionamento entre duas pessoas, os opostos, mesmo juntos, acabam por inventar caminhos diferentes e se perdem em si mesmos. Se afastam e até mesmo se machucam.

    Independente do tempo que dura um relacionamento, de quantas expectativas foram criadas pelo casal e pelos outros, de quantas viagens, histórias, fotos e amigos em comum, ter a coragem de reconhecer o “início do fim” e se dar a chance de continuar sozinhos, é nobre e justo com os dois.

    Em um mundo onde se fala tanto em relações líquidas, há de se começar a refletir também acerca das relações espessas, ou mesmo grossas, aquelas que não nos permite nem andar pra frente e nem andar para trás. Nos paralisam para crescer, evoluir e ser feliz. Não estamos falando de relacionamentos ou pessoas serem descartáveis, e sim sobre os casos nos quais amor uniu duas pessoas, mas o tempo e as diferenças pessoais trataram de esvanecê-lo. É inútil insistir em algo perdido, se o nosso objetivo principal é ser feliz.

    No final, se a gente tiver fé e parar de esperar tanto de uma relação desmantelada, a própria sorte começa a agir e nos recompensa. Seja com a felicidade leve da liberdade, até mesmo com a chegada de uma nova pessoa capaz de recarregar as nossas baterias emocionais e nos tornar melhores. A vida é um feliz e eterno aprendizado e, mesmo os rompimentos mais difíceis, nos ensinam que ela vale muito a pena.

    Que seja eterno enquanto dure, e enquanto exista amor.

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