• O segredo dos relacionamentos de sucesso
  • O segredo dos relacionamentos de sucesso


    Antes só do que desrespeitada (o). Anota no caderno, na palma da mão, no espelho retrovisor do carro se for preciso que é para nunca se esquecer de que antes de tudo e mais nada vem o amor que a gente chama de próprio. Independente se é casado, se existem filhos, um apê compartilhado ou um cachorro. Nada nesse mundo pode ser mais importante do que viver em paz e se sentir valorizada por isso. Sem sombra de dúvidas em meio a tantos absurdos que têm me atravessado estes dias, a falta de consideração com as pessoas que escolhemos para dividir o caminho vem sendo o maior e mais assustador deles. Amor não é um contrato assinado amigos é um viver com respeito dia após dia.

    Gente traindo, gente omitindo, gente escondendo, gente sendo babaca com um monte de pessoas legais espalhadas por aí. Gente se doando demais para quem simplesmente não está nem aí. Daí me pergunto quais são os motivos de tanto esforço por quem já demonstrou que não vale o farelo do pão que compra na padaria de manhã. Tem o voto que se fez na beirada do altar da igreja, os filhos frutos da união, a família que se intromete nas decisões do casal, o medo, a carência, a insegurança, o bloqueio da solidão. Quando se vê estamos blindados contra a realidade, praticamente um processo de negação. Enquanto amargamos o gosto nada agradável da falta de cumplicidade é vida que segue (para o outro).

    A gente precisa parar um pouco, respirar bem fundo e se questionar se realmente vale a pena permanecer em uma situação clara de descaso simplesmente para ostentar para a sociedade que o seu relacionamento não caiu no abismo dos modelos falidos. Amor foi feito para ser eterno sim, mas às vezes o “felizes para sempre” dura apenas o breve espaço de alguns anos (ou segundos). Tá tudo bem admitir que a engrenagem parou de funcionar. O resto do universo ao nosso redor vai se adaptar eventualmente, tudo é questão de hábito e um pouquinho de bom senso. Ame para si e para o outro que te dá as mãos pela travessia. Nunca para o mundo lá fora. Nunca para um conjunto de pessoas que não sabem nem seu sobrenome.

    Fechar os olhos não faz a coisa toda sumir. Pelo contrário, o que desaparece é o nosso sorriso, nossa autoestima, nossa vontade de continuar, nossa felicidade. Os olhos brilhantes ganham rugas laterais, os vincos nas bochechas se tornam mais marcados pelas decepções e aquela alma que antes era leve e perfumada escurece. Enquanto o outro “pinta e borda” o único quadro manchado é o nosso. Quando se fala em relacionamentos tudo tem um limite. Se o seu já ficou para trás faz é tempo talvez, só talvez, seja a hora de mudar de rumo. Por você, para você e para aquele amor que te encara todos os dias na frente do espelho. O resto é resto.

    Redundante é dizer que a vida é curta demais para a gente perder tempo sendo infeliz ao lado de alguém. Tanto abraço, tanta reciprocidade, tanto coração sozinho justamente a espera de um ninho para fazer de abrigo que me parece no mínimo inconcebível estacionar num ponto vazio. Lutar sim, sempre, até o fim. Mas não virar as costas quando o ponto final bater à porta. Respeito é bom e todo mundo gosta. É o básico, o principal, é indispensável. A clara em neve do bolo do amor que mantém toda a estrutura consolidada. Infelizmente, nada pode ser feito sobre a falha do outro. É caráter, é índole, muitas vezes falta de vergonha mesmo. Agora, sobre você, só te faltam asas. Só te falta acreditar que é possível sim ser feliz sozinha (o). E ninguém tem nada com isso. Ninguém.

     

    danielle-assinatura


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